segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Victor, Leo, Luan, Maria Cecília, Rodolfo…Como são os novos caipiras de sucesso?


O SERTANEJO FAZ ESCOLA.


Gênero dos mais tradicionais na cultura brasileira, a música do interior vem se reinventando. Já foi chamada “de raiz”, “caipira”, “moda de viola”, “sertaneja” e, recentemente, ganhou mais uma alcunha, a de “sertanejo universitário”. Confira o que dizem os maiores representantes desta nova geração de cantores que ajudam a explicar a explosão do estilo no Brasil.

“O sertanejo é, antes de tudo, um forte”, escreveu Euclides da Cunha em “Os Sertões”, lá em 1902, referindo-se ao homem nordestino, que sempre sobreviveu às mazelas. Mais de um século depois, a frase continua atual e facilmente aplicável à realidade do gênero musical homônimo e genuinamente brasileiro. Entra moda, sai moda, entre altos e baixos, o estilo sertanejo resiste e persiste.

“Sempre acreditei na música sertaneja. Ela é sólida justamente por termos uma cultura riquíssima neste País. Hoje, está em tudo que é canto e tem dado muito certo, inclusive lá fora”, diz o cantor Daniel, que se orgulha de manter o sucesso por 28 anos de carreira, parte deles em parceria com João Paulo.

Depois da explosão nacional de Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano, nos anos 80 e 90, a música do interior volta a ganhar fôlego. Hoje, até quem resistia a aderir acabou se rendendo ao charme do sertanejo. Foi a partir deste público que surgiu o termo para denominar o atual momento desse estilo musical: o “sertanejo universitário”, que caiu nas graças, inclusive, dos moradores da cidade grande.

E Joinville também entrou no embalo. Faz um tempo que a cidade vivencia a explosão do gênero. “Hoje é chique dizer que gosta de música sertaneja. Depois de cem anos, as pessoas caíram na real: o Brasil é um país caboclo!”, alfineta Rick, que constrói sua trajetória artística ao lado do parceiro Renner há mais de 20 anos.




Fonte: Jornal a notícia de Joinville/SC

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